Este é o primeiro livro de uma trilogia. É março de 2020, e a viúva se recolhe para a quarentena com o namorado recém-chegado, as memórias do falecido, velhos LPs, um filho difícil e distante e a interlocução imaginária com a blogueira Xica.
À medida em que as catástrofes – sanitária e civilizatória – se desenrolam diante de sua janela, ela vive uma paradoxal trajetória de libertação, como um pastiche feminino do Übermensch de Nietzsche brindando ao Ano Novo de incertezas.
O Livro 2, na virada do século XXI para o XXII, será um monólogo da menina nascida durante a pandemia sobre a terra desolada dos seus 80 anos de vida.
No Livro 3, a inventora de viúvas e meninas seguirá mergulhada em livros e loucura, testemunhando e registrando, em 2021, o avanço do fogo sobre a floresta, a cinemateca, a cidadania e as utopias.